Convidada pela Vale para apresentar o prêmio Brasileiro Imortal hoje pela manhã na Academia Brasileira de Letras, a atriz Letícia Sabatella aceitou, mas disse que não aceitaria ser paga para isso. A empresa insistiu em saber de que forma poderia pagá-la, e Sabatella fez seu preço, pedindo que a Vale desse seu cachê em mudas para uma RPPN que mantém em Itajubá, Minas Gerais. E mais: que a empresa também disponibilizasse alguns técnicos que possam dar aulas sobre manejo ambiental para trabalhadores de algumas ONGs das quais ela participa.
A participação de Letícia, embora rápida, foi muito simpática, com direito a um "caco" no texto que leu para a abertura da solenidade. Adicionou a preocupação com o social, na figura dos trabalhadores, já que a maior ênfase estava sendo dada ao meio-ambiente.
O prêmio Brasileiro Imortal foi criado pela Vale para possibilitar que seis brasileiros tenham seus nomes perpetuados ao batizar seis novas espécies botânicas descobertas na Reserva Natural da Vale de Linhares. A escolha será feita por meio de uma eleição aberta ao público através do site www.brasileiroimortal.com.br e serão duas premiações, uma nacional e outra regional. Serão, assim, 18 concorrentes e os candidatos que farão parte do prêmio já estão sendo escolhidos por uma comissão de pessoas que atuam na área da sustentabilidade, entre as quais eu estou incluída.
Fonte:oglobo.globo.com
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