“A palavra paixão quer dizer sofrimento: paixão de Cristo, por exemplo. Quem diz que está apaixonado diz que está sofrendo por amor e, o que é mais incrível, está gostando de sofrer. Nas histórias românticas, amar significa sofrer.”(Pedro).
Em “Romance”, acompanhamos a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”.
Com a idéia de não apenas fazer um filme de amor, mas _ e talvez principalmente _ um filme que falasse sobre o amor, Guel Arraes foi beber na fonte dos mais famosos amantes medievais: Tristão e Isolda. Mas este foi só o ponto de partida do roteiro que divide com Jorge Furtado: o ciúme de Otelo; as palavras escritas, mas não ditas, do Cyrano de Bergerac; a imagem do beijo perfeito de Klimt... Tudo serve de referência e subsídio quando se trata do mais universal dos temas. Em “Romance”, acompanhamos a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”. Usando como artifício a profissão dos personagens, Guel embute a montagem teatral no filme para nos apresentar a trama que deu origem à idéia do amor romântico. Ao mesmo tempo, nos bastidores da peça, observamos o casal protagonista tropeçar nos obstáculos do amor contemporâneo: paixão, ciúme, rotina... Afinal, existe um amor recíproco feliz?
Antes de chegar a uma conclusão, Pedro e Ana terão sua trajetória afetada pela carreira dela _ que passa a fazer sucesso na TV _ impulsionada pela empresária Fernanda (Andréa Beltrão). O novo cenário deixa espaço, ainda, para a entrada de Orlando/José de Arimatéia (Vladimir Brichta) em cena. No papel de um ator, ele estrelará com Ana um especial de TV e, mais importante, dividirá o seu coração. O céu e inferno da experiência amorosa, vividos e experimentados na literatura, no teatro, na TV e, claro, no cinema. É possível conviver harmoniosamente? É possível que estas linguagens convivam harmoniosamente, mantendo um alto padrão de qualidade que não afaste o público? São as questões que surgem quando o poderoso diretor de TV Danilo (José Wilker) se junta aos outros personagens.
Filme que mescla teatro, cordel, filosofia, romance, diálogos inteligentes, comédia e drama, não deixará de agradar ao grande público. Peco-me a dizer, antes do Festival de Cinema Brasileiro, que Romance já é um dos melhores brasileiros de 2008.
"Não se pode querer que o amor traga só felicidade" (Ana)
Fonte:www.sudoestevirtual.com.br
Em “Romance”, acompanhamos a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”.
Com a idéia de não apenas fazer um filme de amor, mas _ e talvez principalmente _ um filme que falasse sobre o amor, Guel Arraes foi beber na fonte dos mais famosos amantes medievais: Tristão e Isolda. Mas este foi só o ponto de partida do roteiro que divide com Jorge Furtado: o ciúme de Otelo; as palavras escritas, mas não ditas, do Cyrano de Bergerac; a imagem do beijo perfeito de Klimt... Tudo serve de referência e subsídio quando se trata do mais universal dos temas. Em “Romance”, acompanhamos a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”. Usando como artifício a profissão dos personagens, Guel embute a montagem teatral no filme para nos apresentar a trama que deu origem à idéia do amor romântico. Ao mesmo tempo, nos bastidores da peça, observamos o casal protagonista tropeçar nos obstáculos do amor contemporâneo: paixão, ciúme, rotina... Afinal, existe um amor recíproco feliz?
Antes de chegar a uma conclusão, Pedro e Ana terão sua trajetória afetada pela carreira dela _ que passa a fazer sucesso na TV _ impulsionada pela empresária Fernanda (Andréa Beltrão). O novo cenário deixa espaço, ainda, para a entrada de Orlando/José de Arimatéia (Vladimir Brichta) em cena. No papel de um ator, ele estrelará com Ana um especial de TV e, mais importante, dividirá o seu coração. O céu e inferno da experiência amorosa, vividos e experimentados na literatura, no teatro, na TV e, claro, no cinema. É possível conviver harmoniosamente? É possível que estas linguagens convivam harmoniosamente, mantendo um alto padrão de qualidade que não afaste o público? São as questões que surgem quando o poderoso diretor de TV Danilo (José Wilker) se junta aos outros personagens.
Filme que mescla teatro, cordel, filosofia, romance, diálogos inteligentes, comédia e drama, não deixará de agradar ao grande público. Peco-me a dizer, antes do Festival de Cinema Brasileiro, que Romance já é um dos melhores brasileiros de 2008.
"Não se pode querer que o amor traga só felicidade" (Ana)
Fonte:www.sudoestevirtual.com.br
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