quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Letícia Sabatella "Revista Estilo" Reportagem

Revista Estilo 03/2006














































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Fonte:Helena

Letícia Sabatella "Revista Claudia"Reportagem

Revista Claudia 06/2006



































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Fonte:Helena

Letícia Sabatella "Enquanto isso na vida real..."

Revista Contigo Especial
40 Anos de Telenovelas

























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Fonte:Everaldo

Letícia Sabatella "Virou Moda"O Figurino dita as tendêcias

Revista Contigo Especial
40 Anos de Telenovelas
























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Fonte:Everaldo

sábado, 23 de outubro de 2010

Letícia Sabatella: "Quero meus cachos!"

Matéria 21/09/2009





Letícia Sabatella, 38 anos, resolveu se livrar de vez da vilã Yvone, de Caminho das Índias. O primeiro passo foi mudar radicalmente o visual. Os fios lisos e o tom castanho com mechas loiras ficaram para trás. ''Vinha pensando em mudar o cabelo há muito tempo, estava só esperando a novela terminar'', conta a atriz, que começou a transformação na sexta-feira (11), quando decidiu pintar o cabelo antes de ir à festa do último capítulo da trama de Glória Perez, 61, na Churrascaria Porcão Rio's, no Rio de Janeiro. Na terça-feira (15), o hair stylist Flávio Priscott, 37, deu um toque final ao novo visual usando um tonalizante na cor vermelho intenso e picotou os fios: ''Continuo com o aplique, mas, como já está caindo, vamos cortando aos poucos. Queria ficar livre da personagem''.

A atriz sempre quis pintar usando esse tom ou vinho. ''Escolhi algo mais fechado. Acho divertido'', diz ela, que, no período da novela, precisava alisar o cabelo
pelo menos três vezes por semana. Agora, de férias, quer é deixar os fios ao natural: ''A escova estraga muito. Meu cabelo é enrolado, gosto dele ao natural''. Mais mudanças virão, pois Letícia pretende fazer um corte estilo Chanel. ''Não sei ainda quando, mas quero deixar bem curtinho'', revela.

Rafael Campos


Depois de ter de alisar o cabelo pelo menos três vezes por semana para a personagem Yvone, Letícia resolveu entrar em um tom mais vinho - e nada de escova ou qualquer outro método que possa estragar seus fios
.

Letícia Sabatella: Vida Colorida










Em Tiradentes, Minas Gerais, atriz fala sobre a falta de caráter de sua primeira vilã, de paixão, de beleza e de sua estréia como diretora

Em plena forma aos 37 anos, Letícia Sabatella comemora a boa fase em sua vida. Um dos destaques do elenco da novela Caminho das Índias, da Globo, ela faz sua primeira vilã. Na trama, interpreta Yvone, que manipula e seduz Raul (Alexandre Borges), marido de Silvia (Deborah Bloch), sua amiga. Como atriz, Letícia, claro, adora a personagem: ''Ela é divertida. É muito bom fazer uma pessoa que não sofre com nada, que não tem culpa. Para mim, é um mal que vem para o bem (risos)''. Mas critica a ausência de valores e o egoísmo de Yvone. ''Nunca roubaria o marido de uma amiga. Passar por cima de todos, não valorizar as amizades e querer se dar bem são 'prazeres' que eu desconheço. Acho infeliz esse tipo de cobiça, esse tipo de desejo desenfreado por uma satisfação única e individual. É uma forma de solidão e a solidão não é o que persigo como ideal de vida'', afirma a atriz, que também experimenta uma fase especial na vida amorosa, com o namoro assumido há três meses com o ator André Gonçalves, 33, que atua na mesma novela e com quem ela diz viver ''uma fase colorida''.

Paixão por Minas
A conversa de Contigo! com Letícia ocorreu na quarta-feira (28), em Tiradentes, Minas Gerais, quando foi exibido o documentário Hotxuá, o Palhaço Sagrado, filme sobre os índios krahô, que marca sua estreia como diretora, durante a 12ª Mostra de Cinema. Na cidade colonial, uma das principais atrações turísticas é a maria-fumaça que faz o trajeto Tiradentes-São João Del Rei. Letícia fez questão de conhecer a estação e conferir o movimento da última partida do trem a vapor daquele dia, às 18h. ''Tiradentes é um luxo. É linda. Parece que estamos em outro mundo. Minas remete às minhas raízes'', contou a atriz, que é natural de Belo Horizonte e que tem familiares em Itajubá, no sul do estado.

Sua filha, Clara, 16, do casamento com o ator Ângelo Antônio, 44, também nasceu em Belo Horizonte, mas por acaso, em um parto inesperado, aos cinco meses de gestação: ''Parece que ela escolheu nascer no lugar certo. Com certeza,
sobreviveu com a ajuda dos médicos e com a força das orações das pessoas da cidade. Por isso, criei um vínculo ainda mais estreito com Minas''.

Depois do passeio, Letícia voltou à Pousada Dom Quixote, onde se hospedou com Clara e André. Durante o período em que esteve na cidade, curtiu o namorado abertamente, trocando carinho em público.

Saúde em forma
Sobre a arritmia cardíaca sofrid
a no fim do ano passado, Letícia revela que agora está tudo bem: ''Foi um susto, mas passageiro. Passei mal durante uma gravação e fui logo para a clínica, onde os médicos me atenderam rapidamente. Já tinha sentido aquilo outras vezes, mas sempre voltava ao normal rapidamente. Foi estresse. Minha mãe tinha acabado de sofrer uma angioplastia e eu não estava me alimentando bem''.

Após a internação, seu médico recomendou mais exercícios. ''Com a novela, fica mais difícil manter uma rotina, mas tenho caminhado e estou cuidando da alimentação, comendo coisas saudáveis e evitando beber café. São probleminhas que chegam com a idade (risos).''

Muitas numa só
Meiga e com a fala mansa, que lhe é peculiar, a atriz confessou, no entanto, que é mais estressada e agitada do que aparenta e que não é difícil perder o prumo. ''Não sou só uma coisa, passo por vários estados. Sou zen, mas também muito agitada. O que me tira do sério? Tempo curto. Sou toda atrapalhada com organização, datas, horários... É sempre um exercício difícil administrar minha agenda, pois me deixo levar pelas atribulações do dia-a-dia e depois sinto falta da arte de cultivar o amor e a amizade. E bons encontros e reencontros são coisas básicas para a vida, como a saúde. Minha maneira de lidar com o tempo não é muito convencional'', explicou.

A alegria tem sido, então, um dos meios que ela encontrou para driblar as adversidades. ''O riso possui uma função regeneradora. Tenho meus dramas, mas cada vez mais eles me ensinam a rir'', contou. Letícia revelou ainda que, por causa do filme que dirigiu, ficou com vontade de interpretar uma palhaça. ''Acho iluminada a atuação de um bom palhaço. Não é o meu forte, mas, segundo meus amigos palhaços, seria fácil porque sou atrapalhada o suficiente (risos). Volta e meia eu cometo umas gafes muito engraçadas, dou uns tropeções, bato o nariz na porta...''

Mais confiante
A atriz não se importa com a idade, mas ressaltou que não ignora a passagem do tempo. ''De vez em quando, penso nisso. Só não sei dizer se estou muito diferente, mas certamente me sinto muito mais feliz do que quando tinha 20 anos. Sou mais confiante e satisfeita comigo. Com o tempo, ficamos mais tranquilos, mais relax. Quando aparece uma situação difícil, já sei o que fazer. Mas é claro que às vezes me desespero, tanto que tive a arritmia.'' A relação com a filha adolescente, Clara, também ajuda. ''Ela é muito amorosa, uma amiga que me faz pensar melhor'', afirmou Letícia, que sempre conta com a companhia da menina em suas viagens.

Preguiça de ser bonita
Na contramão da moda, Letícia Sabatella não dá muito valor à vaidade, que ela considera uma palavra ''pesada''. ''Quando tenho tempo, gosto de praticar ioga e de caminhar, de ir para o meio do mato. Um dos meus lugares preferidos no Rio de Janeiro é o Jardim Botânico. Também procuro fazer tudo a pé, só não vou ao trabalho andando porque o Projac (centro de gravações da Globo) é muito longe (ela mora na zona sul e o Projac é na zona oeste, a cerca de 30 quilômetros). Mas tenho preguiça de ter uma rotina de passar cremes... Só uso protetor solar. É outro defeito meu. Tenho preguiça de ser vaidosa demais.''
Fonte:contigo.com.br

Letícia Sabatella e André Gonçalves "Tapete Vermelho Odeon"


Letícia Sabatella "Caminho das Indias" Yvone abandona Raul algemado na cama.


Letícia Sabatella: "Backstagem da Grife"


Letícia Sabatella: Reunião de Talentos

Revista Contigo Edição:1786
10/12/2099

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Letícia Sabatela e Maria Flor em aniversário de salão


Maria Flor e Letícia Sabatella compareceram ao aniversário de 28 anos do salão La Vie en Rose, no Shopping da Gávea, no Rio.

O salão é considerado o preferido das atrizes não somente pela qualidade do seu serviço, mas pela força que dá à cultura.



Atualmente, o La Vie en Rose dá apoio a seis peças
em cartaz no Rio de Janeiro. Dentre elas a bem-sucedida “Divã”, com Lília C
abral.


Fonte:ego.globo.com

Letícia Sabatella curte praia com a filha Clara

Matéria 2008

Letícia Sabatella aproveita a manhã de domingo, 13, na praia do Leblon, no Rio. A atriz estava acompanhada da filha Clara, 12 anos, fruto de seu casamento com o ator Ângelo Antonio.

A atriz que atuou em “ Desejo Proibido ” como Laura, está de férias desde que fez uma participação na novela das 18h como a mulher de Chico Fernandes (José de Abreu). Para interpretar a personagem, Letícia fez bronzeamento artificial e alongou os fios do cabelo com megahair.




Fonte:Ego.globo.com

Letícia Sabatella


Romance dá nome ao filme de Guel Arraes do qual Letícia Sabatella faz parte, mas a palavra e suas variações podem ser usadas em muitas das definições sobre a atriz. O rosto é de heroína romântica e ela coleciona papéis com essa característica na tevê, como Taís, na primeira novela, O Dono do Mundo (1991). No mais recente folhetim, Desejo Proibido (2007), foi Ana, também uma apaixonada. Mesmo em outros tipos de trabalho, esse traço permanece, como na minissérie Hoje É Dia de Maria, em que foi a personagem-título em busca das franjas do mar. A protagonista do filme atualmente em cartaz é uma mulher intensa, ou seja, romântica. Fora das telas, a paixão está em causas sociais. A atriz já passou dias vivendo em uma tribo indígena (sobre a qual fez um documentário) e em acampamentos do Movimento dos Sem-Terra (MST), além de ter se envolvido em um bate-boca político por ser contra o projeto de transposição do rio São Francisco. Como tudo o que é romântico traz em si o trágico a ser superado, Letícia enfrentou momentos difíceis, como o nascimento prematuro da filha Clara. A atriz e Ângelo Antônio, com quem foi casada por 11 anos, passaram dias morando no hospital até poderem levar a menina para casa, em 1993, época da foto desta página. Mas toda essa doçura vai dar lugar a uma novidade no próximo ano, quando ela fará sua primeira vilã, a psicopata Yvone, em Caminho das Índias, próxima trama das oito da Globo.

Fonte:Isto é Gente

Letícia Sabatella:Entrevista

O dito popular “mulher morre de inveja de mulher” e a propalada história de que a relação entre elas é movida por interesse, ciúme ou disputa não contaminam Letícia Sabatella . A actriz tem fé nas amigas, adora dividir o palco com mulheres e desconhece o que seja inveja. Não é por prazer ou capricho que quebra estigmas. Ela completou 37 anos neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Nascer numa data de luta influenciou seu carácter. Quando faz aniversário, é impossível não lembrar que 129 operárias americanas morreram queimadas pela polícia, em 1857, enquanto reivindicavam melhores condições de trabalho. “Sou apaixonada pelas mulheres”, revela. Trata-se de amor mesmo – pelo ser humano e por tudo que está à sua volta. Certamente é esse o sentimento que leva Letícia à política. Sua aparição na TV, em Dezembro passado, chorando por que o Supremo Tribunal Federal autorizou a continuação das obras de transposição do rio São Francisco, foi uma mostra de que seu compromisso vai além dos muros da Rede Globo, onde fez fama. Orçado em 5 bilhões de reais, o projecto que preocupa Letícia prevê o bombeamento de 1,4% do volume do São Francisco para abastecer rios do Ceará, Rio Grande do Norte, de Pernambuco e da Paraíba, que secam em certas épocas do ano. A actriz não ficou nas lágrimas. Escreveu uma dura carta ao deputado Ciro Gomes (marido de sua amiga Patrícia Pillar ), que acusara o bispo Luiz Cappio de fazer a nação de refém com uma greve de fome em defesa do rio.

Também com Ciro , travou uma discussão no Senado, em Fevereiro, depois de discursar para os parlamentares dizendo que “a água deve ser tratada como sangue vital, nosso mais precioso património , que não pode ser reduzida à condição de mera mercadoria”. O deputado, que já havia rebatido as críticas da actriz, pediu a ela que não o tratasse com formalidade. Letícia respondeu que não tinham intimidade e que havia lido que ele era um dos deputados que mais faltavam no Congresso. Ela não tem poupado nem mesmo o presidente Lula, a quem sempre deu apoio. Criada em Curitiba, esta mineira nascida em Belo Horizonte está permanentemente engajada: defende os direitos humanos, acredita que a reforma agrária é necessária não só para quem vive no campo e ajuda a formar uma cooperativa de pequenos produtores de alimentos orgânicos, no interior do Rio de Janeiro, que promove a inclusão social. “Precisamos cuidar do todo se quisermos a colectividade feliz”, diz em seu apartamento no bairro carioca da Gávea. Enquanto isso, sua filha, Clara, 15 anos, fruto do casamento com o actor Ângelo Antônio , se diverte com os primos no computador e um lindo gato preto anda pela mesa da sala de jantar. “Tenho uma relação muito especial com os bichos. Já cheguei a pedir desculpas quando pisei numa cobra”, conta


Actualmente, a actriz vive Ana, uma descendente de índios, na novela global Desejo Proibido. Assim que as gravações terminarem, ela pretende investir em outra paixão: o canto. Talvez grave um CD com amigas de adolescência. “Quem sabe?”, diz, um tanto discreta para tratar da vida pessoal. Separada há três anos de Ângelo, com quem viveu por 14, Letícia namora o também actor Miguel Lunardi , que contracenou com ela em Páginas da Vida (2006).



Uma actriz deve se envolver com as inquietações políticas?
Antes de ser actriz, sou cidadã. Não vivo numa bolha, isolada, ou num mundo de fantasia. Na Grécia Antiga, um oleiro não fazia apenas vasos. Ele dedicava metade de seu dia a questões públicas e da sociedade. Não entendo quem diz que actores devem ser apolíticos. Será que se dizer apolítico não traduz uma certa postura política? Eu vivo aqui, é aqui que tenho que exercer a minha cidadania. Tem uma frase do Leonardo Boff (ex-frade franciscano, escritor) de que gosto muito: “A essência de quem vive numa sociedade é ser um cidadão”.

O que fazemos em casa reflecte no grupo em que vivemos?
Sim. Antes da ordem e do progresso vêm o amor e o respeito, do que decorre a melhor ordem e o melhor progresso. Sinto que somos intimamente ligados ao que se passa ao nosso redor, à natureza, ao todo. O problema é que a gente vai esquecendo e, aos poucos, vai perdendo essa sabedoria essencial, pensando só no próprio bem-estar, esquecendo o entorno, que, no fundo, acaba por reflectir em nós mesmos.

Dá para pensar dessa forma no dia-a-dia?
Somos seres holísticos, feitos de várias camadas e dimensões. Então, podemos lembrar disso no quotidiano, nas mínimas coisas. Quando cuido da saúde da minha filha (no dia da entrevista, Letícia levaria Clara ao médico), não devo pensar só nela, e sim nas crianças. Ao cuidar dela, estou cuidando de todas. Optando por tratamentos naturais, menos agressivos, ajudo Clara e o ambiente. Se entupisse a menina de antibióticos, além de fazer mal, estaria ajudando a produzir epidemias. Sempre que vou a um acampamento de sem-terras , por exemplo, me emociono. Sinto uma enorme gratidão: eles estão buscando um mundo muito melhor para mim também.

Como você saiu do episódio do Senado?
Foi uma experiência que nos ensinou muito. Pediram que eu fosse falar – e eu até não queria, porque há pessoas com mais qualidade que eu para esse assunto –, mas também pudemos confrontar os argumentos de técnicos, de representantes de movimentos sociais e de políticos a favor e contra a transposição, como o senador Marcondes Gadelha, que disse que o rio São Francisco tem muita água e não há problema em tirar um pouco dela para matar a sede dos nordestinos. Isso me remeteu ao modo retrógrado como a humanidade tem feito muitas coisas. Extingue espécies sob a alegação de que, como tem muito, não há problema em caçar bichos ou em extrair recursos naturais sem controle. Mas, como explicou no Senado a promotora Luciana Khoury , há várias alternativas, com custos reduzidos e chances maiores de resolver o problema da seca no Nordeste, além da transposição do rio.

Por que ficou tão contrariada com a discussão com Ciro Gomes?
Fiquei chateada, inclusive comigo, pelo facto de um bate-boca de um minuto ter sido focado com mais relevância pelos jornais do que o que foi dito num debate que durou seis horas. Mas tenho a consciência tranquila. Atendi com abnegação a um pedido do senador Suplicy e pude colocar, na tribuna, minhas reflexões – em nome do Movimento Humanos Direitos e ao lado dos actores Osmar Prado e Carlos Vereza – sobre o direito à água e à sustentabilidade da vida no planeta. Essa audiência pública deveria ter ocorrido antes de o Exército ter iniciado as obras. E ela só aconteceu graças ao gesto extremo de dom Cappio .

Quando passou a se envolver com a questão do São Francisco?
Estive no Tocantins gravando um documentário sobre os índios krahô finalizado em 2007, sobre os palhaços sagrados da tribo, que ajudam a superar dificuldades. Nos dois meses em que esteve entre os índios, Letícia foi baptizada como Tokoüe , nome de uma árvore do local. Desde então, passei a acompanhar a vida dos povos indígenas, quilombolas e a dos moradores da região do São Francisco. Ouvi pontos de vista diversos, participei de conferências no Ministério do Meio Ambiente e pude observar o impacto que as grandes obras do Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC, têm causado para esses povos e para a natureza. Quando frei Cappio fez sua segunda greve de fome, o Conselho Indigenista Missionário e a Comissão Pastoral da Terra pediram o apoio do nosso movimento.

Por que o projecto de transposição do rio ameaçaria esses povos?
A obra não resolverá a crise do semi-árido , muito pelo contrário. Os beneficiados serão as grandes fazendas e as indústrias siderúrgicas. A água servirá à produção agrícola industrial com foco na exportação. Apenas 4% da água desviada será dirigida ao consumo humano e animal. Dom Luiz Cappio , que vive há 30 anos entre ribeirinhos, defende a revitalização do rio, entre outras ideias sensatas. Tentou convencer o governo a considerá-las, mas não foi ouvido.

Suas lágrimas foram uma espécie de marco desse episódio. Valeu a pena chorar?
A insensibilidade do governo foi o que me fez chorar. Ele está impondo essa obra como a única solução. O projecto Atlas do Nordeste, por exemplo, contrapõe a proposta oficial. Foi elaborado por técnicos que estudam o assunto, há mais de 20 anos, com movimentos sociais e até mesmo com a Agência de Águas, do governo. Se for implantado, atenderá nove estados, matará a sede de muito mais gente, vai respeitar a cultura sertaneja e ainda custará bem menos. Só não tem fins industriais. Se valeu a pena chorar? Chorei sem medo, não estou sendo feliz com o autoritarismo do Estado. Sinceramente, eu não esperava essa postura do governo Lula. O que vemos é um presidente que ainda mantém as velhas tradições de poder.

Sua crítica ao poder central é pelo facto de não ter ouvido a sociedade desde o primeiro momento?
Sim. A impressão é de que a democracia ainda não chegou por aqui. Quando vejo a rapidez com que o projecto da transposição foi decidido, fico muito assustada. Há uma mentalidade de desrespeito ao meio ambiente e às múltiplas etnias, e a consequência , entre outras, é o aumento do trabalho escravo e a exploração de mão-de-obra infantil. Isso é democracia?

Você tem a preocupação de educar Clara com essa visão ou considera cedo para introduzi-la nesse universo?
Temos bastante diálogo sobre esses assuntos. Ela me traz da escola e dos livros que lê muitas informações e questões relativas ao Brasil. É uma menina que convive com índios, crianças que moram em favelas, em comunidades rurais. Acho isso importante, é preciso conhecer a diversidade e respeitar os que são diferentes.

Então você é do tipo mãe bem certinha?
Acho que sou uma mãe esforçada. Tento, com amor, acompanhar seu desenvolvimento participando, acolhendo e, às vezes, cobrando com firmeza. Sou mãe italiana, emotiva, às vezes dou uns gritos e me sinto mal. Depois peço desculpas a ela. A Clara também me educa muito.

Foi para liberar o exagero que se tornou actriz?
Não sei se foi para me libertar do exagero ou para me libertar mesmo. A minha profissão exige profundo processo de autoconhecimento. Nada do que é humano me é estranho. Todos os sentimentos, o bem e o mal, habitam em mim. Tenho que reconhecer e lidar com esses contrários. Há em mim pitadas de todos os defeitos e qualidades. Com a experiência, aprendi a não guardar mágoas, a falar o que penso e a reconhecer minha agressividade e tentar canalizá-la.

Agressiva? Você?
Sim, certas vezes sou dura em excesso, até comigo mesma. A agressividade é inerente ao ser humano como também a santidade. Aprendi a não reprimir, porém não estouro em hora imprópria. Aí, seguro a onda. Mas eu não tenho medo da agressividade.

Você tem medo de quê?
Rezo, tenho fé e o medo não me paralisa. Ele é um inimigo, atrapalha a crença na nossa força. Em mim, o medo não é constante, é raro. Sou destemida até demais. Quando criança, treinava muito andando e convivendo comigo mesma no escuro. É preciso algo concreto para sentir medo. Outro dia, vi três rapazes cheirando cola na rua. Eles vieram, dei boa tarde e segui. Então, andaram atrás de mim, e meu coração disparou. Resolvi conversar. Eles disseram que faziam parte de grupos de extermínio. Respondi que eles deveriam conhecer o teatro. Nele poderiam viver histórias mais interessantes que na rua. Um Shakespeare pode ser mais violento do que um assalto à mão armada.

Seu aniversário é no Dia Internacional da M
ulher. Como vê as mulheres hoje?
Elas ainda são as maiores vítimas da exclusão. Ganham menos e suportam a carga da família. Sou apaixonada pelas mulheres. Não tenho essa relação competitiva que, como dizem, existe entre colegas. Tenho sorte nas amizades e no trabalho com mulheres. Elas sabem actuar em grupo, são agregadoras, generosas, disponíveis, compreensivas, guerreiras. Sei que há muito a ser conquistado, em especial na relação com os homens. A sociedade ainda é miseravelmente patriarcal e machista. Mas não fico observando tanto essa diferença de género com quem convivo. Hoje, as mulheres exercem com mais liberdade sua capacidade amorosa de gestar a transformação e a revolução, com poder de participar de decisões que antes eram só deles. Elas necessitam cada vez menos de um homem para se sentirem valorizadas




Fonte:desejoproibido.blogs.sapo.pt

Nova novela 'Desejo Proibido' contará história de amor no Triângulo Mineiro


"É uma novela com muito romantismo e humor, como requer uma trama nesse horário.
Sobre o amor do padre com uma jovem: não vamos discutir a igreja e nem o celibato. É entretenimento apenas. Tudo muito leve", antecipa o diretor.

"Faço uma participação nos primeiros capítulos, acabei de dirigir um documentário e há três anos emendo um trabalho no outro, preciso de férias", diz a atriz Letícia Sabatella, que interpreta a mestiça Ana. "Hotxuá", o documentário sobre a vida de uma tribo indígena dirigido por ela, deve estrear no inicio de 2008.

Fonte:Ego.globo.com

Letícia Sabatella:Revista Ti Ti Ti




Letícia sabatella "Melissa dá uma Surra em Ivone"


Leticia Sabatella "Antes de morrer,Ivone acaba com a vida de Melissa


Letícia Sabatella: capa da 'V'


Letícia Sabatella, que está nos cinenas com o filme "Romance", posou para um editorial de moda da revista "V", de São Paulo. A atriz, sempre linda, foi produzida por Eduardo Roly e maquiada por Edilson Ferreira (na foto com ela). A foto de making of é de Eduardo Roly.

Fonte:PatríciaKogut

Ana Maria Braga recebe Letícia Sabatella no 'Mais você'

Matéria 2009

A convidada do “Mais você” de hoje é Letícia Sabatella. A atriz e Ana Maria Braga conversam sobre a repercussão da personagem de Sabatella, a Yvone de “Caminho das Índias”.

Fonte:Extra.globo.com

Letícia Sabatella será a mãe de Chico Xavier no cinema


Letícia Sabatella andou carregada de energia pesada nos meses que viveu a vilã Yvone, de “Caminho das Índias”. Mas as vezes que fugiu para Tiradentes, em Minas Gerais, serviram como um “respiro de alma”. Foi lá que ela rodou a sua participação no longa “Chico Xavier”, cinebiografia dirigida por Daniel Filho sobre o principal nome da doutrina espírita no Brasil. Letícia é Maria, mãe do médium menino, vivido por Matheus Costa (Angelo Antônio e Nelson Xavier interpretam o célebre personagem na fase adulta).

“As filmagens foram um alento para mim. Enquanto Yvone me sugava, Maria me fortalecia. Ela era uma mulher espiritualizada, de caráter irrepreensível. É o exato oposto da personagem da TV”, compara Letícia, citando a importância da mulher na formação de Chico Xavier – desde criança, ele demostrava a mediunidade.

Fonte:oglobo.globo.com

Letícia Sabatella é uma perigosa e doce megera às oito

Matéria de 2009

Raul (Alexandre Borges) não tem medo de Yvone (Letícia Sabatella); Silvia (Débora Bloch) não teme a falsa melhor amiga; mas a vilã de “Caminho das Índias” assustou sua própria intérprete. O que causava temor não era substituir Flora (Patricia Pillar), de “A favorita”, no posto de megera do horário nobre. Letícia Sabatella admite o frio na barriga para encontrar o tom certo da personagem:
— Meu medo era saber se eu ia convencer como vilã. Fiquei preocupada porque estava usando tantos recursos meus, como meiguice e doçura, que não sabia se daria certo. A orientação foi trabalhar com as sutilezas. O texto da Glória (Perez, autora) acaba falando por si só.
Com mais de um mês de novela no ar, o medo foi trocado pela diversão. Agora, basta chegar ao Projac, calçar o salto alto, botar o vestido e usar o típico batom rosa da personagem para Letícia incorporar Ivone.
— Estou curtindo muito e descobrindo a riqueza da personagem. Ivone se diverte fazendo sacanagens com os outros e eu também, já que não é vida real, é novela — diz Letícia.


Fonte:extra.globo.com

Letícia Sabatella vence prêmio de musa

Matéria 08/2009



Letícia Sabatella ficou surpresa quando foi considerada musa, durante o 3 º Prêmio "TV Tudo de Bom", no Vivo Rio, na noite desta terça-feira (4). "Eu tenho uma aparência de anjo na novela, mas faço uma pessoa medonha, capaz de cometer atrocidades”, disse se referindo a personagem Yvone em “Caminho das Índias”.

A atriz, que foi acompanhada do namorado, André Gonçalves, contou que, mesmo com o reconhecimento, não mudará o próprio comportamento. “O prêmio é de musa, mas estou com o pé no chão. Ser igual também é legal”, considerou.

Já André se derreteu em elogios. “Ela é inteligente, tem caráter, é ética. Alem de ser linda, um corpo lindo, ela tem todas as qualidades que uma musa precisa”.

A personagem que interpreta na trama das oito tornou-se sinônimo de aprendizado, segundo Letícia. “Eu estou aprendendo a conhecer pessoas assim (como Yvone) no cotidiano. Estou sabendo me proteger do aparentemente dourado e olhar para o mais verdadeiro”.

Contente com o trabalho, a atriz citou alguns profissionais que trabalham com ela. “Sou apaixonada pela Glória Perez. Ela é muito inteligente, gosto muito da novela. André é meu parceiro, alem de meu amor. Christiane Torloni também é brilhante”, listou.

Viviane Araújo foi uma das indicadas ao prêmio de musa. Ela, que namora o jogador Radamés, está feliz com uma novidade: “Ele jogava pelo Qatar. Agora ele foi para o Fluminense e vai morar aqui para sempre. Entrentanto, casamento só para o final do ano”.

Fonte:Revista quem

Letícia Sabatella:"Caminho das Indias"


terça-feira, 5 de outubro de 2010

O batom de Letícia Sabatella em Caminho das Índias

Desde que Letícia Sabatella apareceu usando batom rosa-azaléia em Caminho das Índias, uma pergunta não sai das nossas cabeças: será que o rosa vai pegar? Trazido à tona pela onda eighties que inunda a moda, o tom pode criar looks lindos, mas pede atenção: por ser muito fashion, não combina exatamente com qualquer produção. Na dúvida, use-o com um guarda-roupa mais neutro. Uma boa idéia é lançar mão de peças de alfaiataria em tons escuros, cinza claro e branco.
Fonte:www.eumaquio.com

Romance: Wagner Moura e Letícia Sabatella em um dos melhores do ano.


“A palavra paixão quer dizer sofrimento: paixão de Cristo, por exemplo. Quem diz que está apaixonado diz que está sofrendo por amor e, o que é mais incrível, está gostando de sofrer. Nas histórias românticas, amar significa sofrer.”(Pedro).

Em “Romance”, acompanhamos a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”.

Com a idéia de não apenas fazer um filme de amor, mas _ e talvez principalmente _ um filme que falasse sobre o amor, Guel Arraes foi beber na fonte dos mais famosos amantes medievais: Tristão e Isolda. Mas este foi só o ponto de partida do roteiro que divide com Jorge Furtado: o ciúme de Otelo; as palavras escritas, mas não ditas, do Cyrano de Bergerac; a imagem do beijo perfeito de Klimt... Tudo serve de referência e subsídio quando se trata do mais universal dos temas. Em “Romance”, acompanhamos a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”. Usando como artifício a profissão dos personagens, Guel embute a montagem teatral no filme para nos apresentar a trama que deu origem à idéia do amor romântico. Ao mesmo tempo, nos bastidores da peça, observamos o casal protagonista tropeçar nos obstáculos do amor contemporâneo: paixão, ciúme, rotina... Afinal, existe um amor recíproco feliz?

Antes de chegar a uma conclusão, Pedro e Ana terão sua trajetória afetada pela carreira dela _ que passa a fazer sucesso na TV _ impulsionada pela empresária Fernanda (Andréa Beltrão). O novo cenário deixa espaço, ainda, para a entrada de Orlando/José de Arimatéia (Vladimir Brichta) em cena. No papel de um ator, ele estrelará com Ana um especial de TV e, mais importante, dividirá o seu coração. O céu e inferno da experiência amorosa, vividos e experimentados na literatura, no teatro, na TV e, claro, no cinema. É possível conviver harmoniosamente? É possível que estas linguagens convivam harmoniosamente, mantendo um alto padrão de qualidade que não afaste o público? São as questões que surgem quando o poderoso diretor de TV Danilo (José Wilker) se junta aos outros personagens.

Filme que mescla teatro, cordel, filosofia, romance, diálogos inteligentes, comédia e drama, não deixará de agradar ao grande público. Peco-me a dizer, antes do Festival de Cinema Brasileiro, que Romance já é um dos melhores brasileiros de 2008.

"Não se pode querer que o amor traga só felicidade" (Ana)


Fonte:www.sudoestevirtual.com.br